Artista: Sara Ramo. Matriz e a perversão da forma (CASCA ROSA), 2015
Pedra dentaria e pigmento
4 peças
64 x 46 x 30 x cm/ 65 x 45 x 65 cm
30 x 65 x 26 cm/ 55 x 35 x 62 cm
Artista: Sara Ramo. Matriz e a perversão da forma (CASCA BEGE), 2015
Pedra dentária e pigmento
15 7/10 x 19 7/10 x 35 2/ 5 pol
40 x 50 x 90 cm
Único
‘’Se a eficácia da imagem
coincide com a sua multiplicação, com a sua reprodução em sujeitos estranhos,
ao reproduzir-se a imagem não constitui um novo sujeito, porém é objeto de
imitação espontânea.’’(COCCIA, 2010, p.74)
Artista: Sara Ramo. Matriz e perversão da forma (Variação I) (Casca II), 2016
Pedra dentária e pigmento
80,0 x 35,0 x 40,0 cm
31,5 x 13,8 x 15,7 pol
Incansável, o
pensamento começa sempre de novo, e volta sempre, minunciosamente, às próprias
coisas. Esse fôlego infatigável é a mais autêntica forma de ser da
contemplação. Pois ao considerar um mesmo objeto nos vários estratos de sua
significação, ela recebe ao mesmo tempo um estímulo para o recomeço perpétuo e
uma justificação para a intermitência do seu ritmo. Ela não teme, nessas
interrupções, perder sua energia, assim como o mosaico, na fragmentação caprichosa
de suas partículas, não perde sua majestade. Tanto o mosaico como a
contemplação justapõem elementos isolados e heterogêneos, e nada manifesta com
mais força o impacto transcendente, quer da imagem sagrada, quer da vontade.O
valor desses fragmentos de pensamento é tanto maior quanto menor sua relação
imediata com a concepção básica que lhes corresponde [...]
(BENJAMIN,1984, p. 50-51).
Imagem de maria mole extraído do Google.
Ruínas de Charques, Porto (2002). Adriana Varejão. Dimensões e técnicas não especificadas no site: https://artebrasileiros.com.br/arte/exposicoes/obras-de-adriana-varejao-dialogam-com-a-violencia-do-passado-colonial-em-salvador/
Adriana Varejão, Rio de Janeiro, RJ, 1964
Vive e trabalha no Rio de Janeiro, RJ.
Adriana Varejão ao longo de sua trajetória vem trabalhando com pinturas, esculturas, de dimensões variadas, côncavas, dobradiças, quadradas...O suporte tradicional é além de reinventado, do óleo sobre tela ao óleo sobre madeira e poliuretano 168 x 69, 5 x 14 cm, como na obra Charque, Porto (2002), como nas outras Charque -série (2000-2002) e demais mídias desenvolvidas pela artista. Para além, é discutida e friccionadas materialidades, tanto técnicas quanto estruturais, que dizem de matérias-relatos-fatos silenciados, ocultos, pela história brasileira, colonialista, das relações do barroco, do religioso cultural, da arquitetura, do antropofágico e canibalista. Suas pinturas e esculturas, apresentam um grande teor historiográfico, marcas, cargas de vísceras de carnes mortas, transbordando, confrontando o espectador; sangue e órgãos que saltam da superfície bidimensional a tridimensionalidade, entulhos de azulejaria, cortes - que rasgam amontoadas misérias, de corpos, identidades, auto-retratos, tensionando o corte (Tagli, 1959) viril e preciso nas pinturas de Lúcio Fontana (1899-1968).
Adriana Varejão frequenta cursos livres na Escola de Artes Visuais no Parque Lage (EAV/Parque), RJ, na década de 80. Uma das artistas mais bem lembradas e atuais na arte brasileira contemporânea. Participou de exposições individuais e coletivas, no Brasil e exterior, e premiações. Tem um pavilhão (2008) permanente com suas obras no Instituto Cultural Inhotim (MG).
Fonte: http://www.adrianavarejao.net/
casavogue.globo.com/MostrasExpos/Arte/noticia/2014/06/o-astro-rei-como-estrela-guia.html
Livro: arte brasileira contemporânea, um prelúdio, de Paulo Sergio Duarte (2008).
Artista: Sara Ramo. Abre, infelizmente, para apoteose 3. À terra desce, 2019
Tecido, papel, pigmento, tinta e costura
59, 1/10 x 39 2/5 pol
150 x 100 cm
Sara Ramo, Madri, Espanha, 1975.
Vive e trabalha em Belo Horizonte, MG.
Sara Ramo produz cerâmica, instalação, recortes/colagem, intervenções, fotografias entre outras mídias. Sua poética está nos rearranjos de espaços e objetos, isolamentos e aberturas entre essas matérias, humanas e políticas.
Foi indicada ao prêmio PIPA 2010, 2011 e 2012. Participou de exposições individuais, coletivas e premiação, no Brasil e exterior.
Fonte: https://www.premiopipa.com/pag/artistas/sara-ramo/
Artista: Camila Soato. Românticas Canalhas 10, 2014
Óleo sobre tela
30 x 40 cm
Camila Soato, Brasília, DF, 1985
Vive e trabalha em Brasília, DF.
Camila Soato questiona o erudito e o popular, a fuleragem, ações banais do dia-a-dia, ''situações improváveis do corpo infantil'', sexo, bebidas, música e humor. São presentes no discurso pictórico, corpo político, feminismo, sexualidade, sociedade x memes; crítica por parte de cânones da história da arte, modificados e atualizados no contexto poético contemporâneo nos seus trabalhos, onde a artista lida com materiais clássicos e conteúdo subversos.
Possui doutorado em Poéticas Visuais no PPG-AV, pela Universidade de São Paulo. Vencedora do PIPA Voto Popular Exposição 2013. Participou de exposições coletivas e individuais, premiações e participações em salões de arte, no Brasil.
Fonte: https://www.premiopipa.com/pag/camila-soato/
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