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 para cada arquitetura existiu (existe?) cegueiras poéticas. Explico/não responder. posso tentar. oooooouu, melhor... Vamos lá! ...ai gente, é difícil ''narrar''. preciso da interação de vocês. ok? Mix sonoro - som da rádia FM Litoral, Ferrugem, Pedro Sampaio, áudio engraçado de Whatsapp, do grupo de jovens da igreja IBF.   processo 1.: o vídeo na perspectiva de ser operado pelo ventilador, o meu corpo enquanto privado do vídeo - posicionado numa escala de vigia. Este processo me custou muitas giradas no ventilador (subia e descia, sem deixar o celular cair; conferia se estava filmando/duração de tempo), a correria de colocar o cobertor no corpo e filmar (coisas que sozinho não sofram possíveis registrar). muito estresse. descarregar a memória da câmera. barulhos do isopor e musica de funk (Rádio Litoral, 102,3, Sábadão).  Provei-me. estiquei-me. quebrei meu ''projeto de arquitetura comestível'' de isopor, sem contar, crer na resultante; senti dor. desca
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  Esta escrita é deslisante, aflita, assumida, performada num outro lugar: do incômodo.  Discorrer sobre o meu processo não foi nada fácil, visto que é uma pesquisa em arte (falo em arte, das minhas práticas, dos meus  procedimentos). Pressupõe um distanciamento - em parte, dos outros meios que vigoram na academia. Não menos importante ou endurecida (condicionamento da norma acadêmica). Ela permite atravessar as bordas, os desvios repentinos (é jogo do encontro), as incertezas, experimentações que esbarram na escrita do gesto, onde a escrita em operação matura à prática, ressignificando ''caminhos bêbados do fazer''.  A escrita nesta perspectiva expandida permitiu-me-corpo--inseparável, intercruzando pensamento crítico, teórico x temperos poéticos do fazer.  Não se trata de uma leitura diferenciada - longe deste evento. Bebo água da fonte, e assumo. Cito bonitinho como merecem - faço o esforço para isto.  #Guia.                                   O guia turístic@ aqui é
¹ Começo este desenhotexto como uma auto provocação de me entender enquanto um jovem performer que procura se inscrever, escrever sobre si – em mídias alternativas, formatos acadêmicos, formas de apresentação oral e mil outras coisas que eu acho duvidoso. Talvez tudo o que você ouvir aqui, ler, ‘’sistematizar’’, hipotetizar, partirá do pré suposto de uma senha. Sim, uma senha que te ‘’dará acesso’’: espaço - a estes múltiplos caminhos que eu procuro, além de encontrar, possibilitar jogo (s) e suas estratégias compartilhadas em público. Vamos lá. Vou confessar para vocês: eu não tenho ousadia para entrar de cabeça neste retângulo branco. Para mim, é se assumir! Falar daquilo que eu gosto, pratico, não pratico, odeio, me provoca, me instiga: causa preguiça. Não tenho o mínimo controle. Pego o carro como quem não sabe dirigir e vou sofrendo ataques. Acredito eu que, quando uma pessoa, você, eu, sua família, amigos etc – quem for, não quer sair e voltar de uma viagem com lesões e/ou mor
 Não sei se a armação da minha morte ocasionou aberturas do amor no meu corpo - como me apontava na feitura, o seguinte versículo bíblico - que por pouco eu perdi de realidade: ''o Senhor te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltaram'' (BÍBLIA, Isaías, 58, 11), marcada fortemente no meu coração. e nesta prática de colher subjetivações, para, se possível, permanecer.  Entre o religioso, profano, feiticeiro...libertação - pois eu me encontrava em uso.  /Me senti completo/.  O processo de corpo pesquisa foi ganhando densidade, eu tratando os corpos instalados a sons, vídeos, ruídos, misturando o instante e intervalos. cada fotografia na edição eu temperava performatividade   ‘’E como dar voz a esse turbilhão, que escrita esse corpo pede? Que corpo é esse que escreve?’’ (Colla, 2019, p 14) Minha escrita é meu corpo, é efêmera, é mole, é pastosa. se en
e VENTO PERFORMATIVO DOMÉSTICO. Doméstico porque (é preciso, é por estar, fazer) a mim é contemporânea a inquietação do registro, do campo, do corpo operado, das músicas - que escancaram  política, do jeito de estar, dos berros corporais - que ocupam, passam, fincam armadura - pois é potente. É instalado no lugar oposto. corpos que são ativadores de acontecimentos, de trocas múltiplas. Instauram políticas afirmativas, instauram inquietações.  O performer age como um complicador, um desorganizador; cria para si um Corpo sem Órgãos ao recusar a organização dita “natural”, organização esta evidentemente cultural, ideológica, política, econômica. Um performer pergunta sobre capacidades e possibilidades do corpo; sobre pertencimento, exclusão, mobilidade, mobilização; pergunta: de quem é esse corpo? a quem pertence o meu corpo? e o seu? (...) (Fabião, 2013, p 06)  O meu corpo é este. é impossível eu falar de corpo combustível. Tenho, agora, um corpo bidimensional, um corpo que suporta ser e
                                                                                      Oh, Tifany (música que o cantor Tierry canta) - a música do momento. Não sai da minha cabeçaaa . Tá tocando aqui na rua. Gente, todos estes registros logo a baixo são de proposições performativas de ''fazer castelo'', uma certa imersão no meu lugar e do lugar público. Uma micro residência que eu participei, em 2019, a convite da dupla de artistas Joana e Fredone, no espaço Estação Espacial, localizada na Barão de Monjardim, 317, Centro de Vitória/ES - Brasil. FAZER CASTELO > A ação tem início às 19 h, na Casa da Barão, no Centro de Vitória-ES. 1º ato: Tentar fazer um castelo; 2º ato: Provocar os doces, as matérias; 3º ato: Procissão do Castelo pelo centro de Vitória. Gabriel Caetano ( @caetano_100 ) é artista, estudante de artes cênicas, e mora em Vitória/ES. Sua pesquisa se desloca por mídias alternativas, desdobrando a figura de matéria: desenho, pintura, fotografia, descolando um
Imagens extraídas do Google, tais como: flores moldes de silicone de mão, cisnei, depois estas imagens foram montadas no Paint, logo eu escrevi : Processos operandes: penso. Fotografias: Fredone e Joana  Performer: Gabriel Caetano. Penso na escrita acadêmica como algo movediço (eu procuro quebrar as paredes enrijecidas, brancas, formatadas, lascar marreta no chão), do time atemporal. está na delicadeza, na complexidade do pensar, na geometria de outra forma. Deste corpo que se excita! É a experiência que autoriza o artista a ter um ponto de vista teórico diferenciado . Para um artista plástico, é como se as palavras estivessem encarnadas no trabalho e no próprio corpo. Suas análises terão esta vivência suplementar: sua confrontação pessoal com o processo de criação (Rey, 1996, p 86). A escrita que segue é quebrada, forma calçada, é terreno em semeadura - fértil.   Estas instalações precárias (a escrita instalativa como procedimento do meio que se escolhe jogar) passaram-me pelo esqueci