Imagem 1: Pipocas coloridas. Acervo pessoal.
Antes da minha escolha do tema de pesquisa em arte, eu havia realizado uma série de procedimentos e maneiras de comportar o meu corpo portado de roupas e objetos familiares nos cômodos da minha casa. Durante o processo, vieram várias questões/indagações que eu não sabia como respondê-las, de como utiliza-las na minha pesquisa acadêmica. Tentei milhares de vezes apagar, esquecer minhas vontades e gostos (ainda sou travado a respeito) durante o processo cênico em questionamento. Lembro-me das urgências (e ainda tenho) de escapar o habitual em outras narratividades, outras ações, outros desdobramentos do habitual, do apropriado, das relações de gênero, sexualidade e política.
O prazer em performar minhas inquietações naquele momento (momento esse de aprisionamento, demandas e uma ''caralhada'' de pedidos pessoais e de terceiros) foi de extrema vulnerabilidade e apertos: internos e externos.
Esses registros-apontamentos fazem parte do meu particular, das minhas questões pessoais que eu as gravei para ficarem guardadas, sem a intensão, talvez, de mostrar à alguém.
Então, por gentileza, não despreze meu corpo.
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