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                             norte sul leste oeste da percepção das personagens.

                                    norte sul leste oeste das percepções onduladas.






vento sul


 Se olharmos nessa outra escala a de performar a abstração do registro teatral,pensado que,se o público vier a transitar entre os ''canos de cena''o que passa,correntes de água,rato,barata,barulhinhos...horizontalizando o desejo de criar a sua própria dramaturgia,embaralhando tudinho,de trás pra frente,''saltipicando''de perto,entre os atores,de baixo,o espectador sendo atuante,criador corporal-textual fragmentado,o que a cena pós-dramática abriga:guarda chuva das cores,a costura,as matrizes,os operantes do pré-jogo.   





 Veio das minhas vontades de testar e tirar,sem medo do ridículo,do errar.Todos erram e mesmo assim erRam ainda,para tentar o novo erro(internamente a busca do perfeito,do pensado).A partir das minhas queixas o que faço reverbera no que eu não quis fazer mas aparece,o medo de não mostrar o que tem de verdade dentro da personagem  que vem misturada com a vida do ator,esse home(CASA) sem abrigo,em constante briga dentro de sim e dentro em cena.É RESISTÊNCIA(ANNE BOGART).
 Clessi ganhava voz na pele-corpo-mente-pele criando esse sanduíche sonoro(visual),volumoso(movimento do corpo que é impulsionado pela vestimenta/figurino pelas partes ósseas do drama )a meia calça foi,sem palavras bonitas,nunca!a esfera do corpo em chamas,a meia aperta,fissura a cocha,o peitoral...desce o suor e é perceptível um saco de interno que é alimentado do externo e vice versa .preenchendo os espaços,bombeando(Antunes filhos---não lembro qual texto está.)Vejo essa imagem/corpo efêmera,plástico,anti-geométrico,bilateral,carnal,antropológico....as vozes(coralidade) que ecoa no espaço,essas cores múltiplas que costuras vira uma colcha carnavalesca,popular da cultura brasileira que destrincha e percebe-se linhas,cores,ruídos divergentes(todos os discípulos,seres atuantes) e convergentes(coro das separações que são interessantes de se ver,e gostoso de comer em cena.
)_fora_______ ( Fora de luz,escorregão,sair do enquadre.focu de luz/pino e usar o plano estridente de luz e apagar,ofuscar a visualidade gerando oposição:luz dentro,sombra de luz entre os animais de cena aparecendo uma estranheza,desse enquadramento(recorte,como de filme,o olhar direcionado que capta primeiro(focu))que gera uma estética de rivalidade,dramaturgica da luz e deformidade dos atores-bichos.
divisão:corpo,luz,alternâncias dos arranjos,lento,grave,tiro,tropeço,o que gera textura a essa dramaturgia.
(_dentro________)
 Batidor.kkkkkkk eu de cabelin cortado,ou melhor,raspado kkkkkkkk
 Namoradinho.O corpo respira e fala,juto com as propostas do diálogo/conversa...cotidianidade. É importante despertar o corpo do ator Caetano e sua persona de muleque,o namoradinho e Gabriel se esbarram porque é  identidade de ser humano,sem negar que o ator é ser humano e é lindo ver isso em cena ,essa duplicidade,ator e personagem/pesquisa,como encarar esse rapaz/garoto de 17 anos.imprimir nele a curvatura do corpo e gesto social de um adolescente na flor da idade.
 mobilidade,estado 0,fixo no monólogo interior do acaso,borragem da cena a anteriori,entrando e deixando sede na forma desenhada
Redator.Fico analisando,como o cinema ja vem tudo recortadinho,quadriculado para o espectador,a luz,os planos,fechamento...fílmico.Na teatralidade os valores triplicam pois o 1º vem daas misturadas de todas as artes,2ºenquadramento fílmico-plástico-subterrâneo-teatral os planos mudam a escolha dos ângulos que o público desejar,3ºos recortes do público são únicos e precisos,diferente do filme gravado,onde o fechamento da câmera já vem estabelecido,na próxima vez que o participante ver o espetáculo novamente,mudará completamente as situações,focus,pois os registros,filtros humanos ganharão uma nova formulação,nova visualização -ele pode abstrair e transfigurar a poética surgida a primeira instância.


Imagem de pintura extraída do Google.
Fotografias de Laysa Santiago.
Fotos minhas do espelho.

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