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O excesso de roupas no chão entrou a partir de uma convergência. Eu já tinha uma imagem de referência de um excesso de coisas coloridas no chão (extraída de cena de Emilio Garcia Wehbi), mas foi quando colocamos todos os figurinos no centro do palco para o exercício de fricção em coro, que estas ficaram no cenário.(Dialogo Com o Pós-dramático,pag 15,txt Eu não devia ter medo de fantasma,eu devia ter medo de teatro.Arruda)

O mais impactante(visto na pintura final)é que na construção do fazer cênico,são as dificuldades de não saber o que vem...aparece na vulnerabilidade,incidêcia,projeção dos corpos entregues a esse.São mios de gato...pisadas leves nos cacos de vidros...no túnel que uma hora vem e preenche a todos.surpresa!

As peças de roupas:calças,toalhas,lenços,blusas,camisas...marcas de vidas...que os atores trouxeram,marcando um certo acúmulo de passagens,momentos,dúvidas,sofrimentos,alucinações,lembranças,loucuras de amor e morte. TODOS ESSES REGISTROS CONSTITUEM  MATÉRIA PLÁSTICA,FÍSICA,CARGAS DEIXADAS POR ALGUÉM,(pré-história)em evidencia,em espírito vivo,não morto,que aparece nos escombros daquele espaço que não é estéril é VIVO,SE PROCRIA.



Imagem pessoal.


Imagem extraída do Google.


Imagem extraída do Google, se eu não me engamo, obra de Regina Silveira.
 

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