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                                 Dramaturgia e Corpo

                                                                   ( 24/04/18 )


   Corpo.Aula em continuidade de levar figurino/roupa formal,máscara e um objeto de estranhamento.A limpeza do corpo cotidiano para com o sem sentido.Extracotidiano.Excesso da forma do corpo que não vive lá fora.

O modo como usamos nossos corpos na vida cotidiana é substancialmente diferente de como os usamos em situações de representação. Na vida cotidiana usamos uma técnica corporal que foi condicionada pela nossa cultura, nossa posição social e profissão. Mas numa situação de representação o uso do corpo é completamente diferente. Portanto, é possível diferenciar entre a técnica cotidiana e a técnica extracotidiana. (Barba; Savarese, 1995, p. 227).


     Na rave,acontece a livre-associação.Todos estão loucos,drogados...insanos,meninas que se prostituem,de tudo há nessa festa.Seus corpos são condicionados ao excesso/extravagante/exacerbado deslocados-foco-sentidos.Usar essa abstração externa,sujeira,para absorção da partitura impregnada no material corpóreo,e dessa fruição relação do ''meu abstrato circunstanciado com o do outro.Tensão de traços divergentes que causem poética,teatralidade para quem está de fora consiga ou não reter resíduos depois.
Já imaginou você dentro de casa,super de boas,e chegar policiais,sargentos em sua residência??? Então,não está nada fácil para a galera da rave.nada mesmo.Como disse,né!? Há pessoas de várias personalidades,lá!Quando o policial chega,alguns ficam apreensivos,outros vão pra cima,escondem,nem ligam...Há também os/o mais valente de os próprios policiais.

Ah,tá doido,cara!
Cê acha que é quem,pra vir até aqui e me mandar calar a boca,tirar nossa vibe,cê é loco!??!??
Tira a mão de mim.O quê?? Sim não sei de nada,bicho.porra vei,já te falei.não sei de nada.Quem manda aqui é geral.
Que nada,tenho medo desses babaca,não,Rogério!Quero mas é que se foda essa arminha dele.
Num,não vou pra lugar nenhum,não!Não,me explica uma coisa,como você entra aqui e acha que pode acabar com as ''tropa'' .Eu n ao temnho nada não,desgraça.Já te falei.EU VOU TE MATAR!
ME SOLTA...AHRAMMM...FILA DA PUTA.(bate no chão)

este monólogo tentei escrever sem estímulos já grafados(rubricas:indicações da personagem).Meu foco era fazer ele cru.sem alternâncias;dar um certo automatismo para o leitor;empilhando coisas,colando retratos...Aberto.


    Dramaturgia,discutimos,alinhamos coisas(fotos a serem tiradas/panfletos de prostituição) dentre outras.IDEIAS novas surgindo que cada um vai acrescentando no seu ritmo.mudanças.retiradas.acréscimos de plasticidades.e o ao vivo acontecendo.
    Como esse texto é capturado por nós,atores,e como ele é distribuído,degradante,denso em cena -ação!
Esse texto não é unívoco -sozinho,por si só.se faz em colcha de retalhos para execução do gerne diegético criador. Está em constante mutação,camuflageando no estado de ''pura extração do suco quente cênico teatral''.

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