FALA INTERNA DO GESTO
O QUE EU FALO,POR VEZES,RESULTA NO MEU MOVIMENTO??É
VOLUNTÁRIO OU INVOLUNTÁRIO?
Antes da minha fala/texto,eu sei o meu
movimento/coreografia?
É SIMULTÂNEO?
É DE ENCONTRO?:FALA INTERNA+PENSO ANTES DE
FAZER:AÇÃO.INTERNO+EXTERNO.É RISCO?É MARCAÇÃO?É DUALIDADE DE CIRCUNSTÂNCIAS do JOGO-PRÉ ESTABELECIDO?
Movimento vem
acompanhado da fala,interna e externa;é escrita
cênica/dramatúrgica.visceral,árduo,necessidade .
Cena :Namorado e Clessi
Atores:Babi e Gabriel.
A minha fala interna do gesto foi bem
acompanhada no tempo da frase que soltava,junto com minha parceira de
cena,Babi.Sinto que o desenho externo que não percebia,criava um choque interno
em mim.Vendo o vídeo percebo que a oposição se fez necessária é viva em cada fragmento
de fala,passo,respiro que fizemos.Escrevendo,vendo o vídeo,crio associação de
manipulação de bonecos,sabe!? –marionetes,fantoches,em que há um 2º
interlocutor que dá caminho,fazendo acontecer o boneco.
Quando o jogo teatral entra como orientação,foco no cena,a
repetição das mãos involuntariamente perde espaço,porque temos um FOCO .O quebra-cabeça do jogo+texto é
vivo;entrega trabalho/resistência do
ator em cena,condiciona o nervosismo e libera a imaginação,o objeto do
ator.
O material de fora,sonoro,compôs muito bem na imprimação do
movimento;estimulante .Totalmente de fora.
Na cena com a Ju Rodrigues(clessi) e eu também
como(namoradinho)
Conoto que aconteceu o mesmo esquema demarionete.espelho.Mas algo que não aconteceu na minha
cena com Babi e aconteceu com Juliana Rodrigues foi a coreografia de movimentos pré-estabelecidos –fecha o diálogo,ritual,aberturas para
obstáculos,fica recruzo,porque fica agendado o movimento-dado já entregue.Quando eu beijo a mão de Wendy(minha mãe
em cena)aparece um rastro de já foi feito antes,muito marcadinho.gesto fechado.
Nas duas cenas realizadas,eu como namoradinho,vejo que é
plano e em alguns momentos,de curvas...Trampolim para chegada,substituição no
foco.escrita que se perde e as magias dos opostos,mostrar e trazer.Partes de desequilíbrios,corda bamba,sufoco,atenção no
foco do corpo e vontades de apresentar o percurso da cena,sem experimentar. Faço
essa geral dos vídeos dos outros colegas.
SUBSTITUIÇÃO NA CENA
Quando era pra aparecer um pato veio outra figura,menos o
pato.pegando bolinhas,veno,pagar mais rápido.Os gestos das mãos que fiz de boca
de pato,meu interno mostrava,real pegando coisas,voado.
No último diálogo onde eu e Babi estávamos olhando para um
nada,jogo de Spolin,a frase não findo,pedaços...vinha situações de prazer,só eu
e Clessi,na praia,vontade de beijar a boca dela.
NAS CENAS QUE CONTRACENEI COM Babi e Ju Rodrigues não
precisei de tantas substituições.Onde eu usei mesmo a substituição foi com Babi
no final de cena.Foi desconforto com a palavra,as imagens que vinham na minha
cabeça,eu querer um lugar e na hora esse lugar ativou a frase.
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