Imagem extraída do Google.
Imagem extraída do Google.
Imagens extraídas do Google III - as imagens são da mídia, do Google, não são para o nosso bem.
Sinta-se bem-vindx
!
Não precisa se acertar! PODE RESPIRAR! (PARTICIPAR É PRECISO). Não
há mistério: há diálogos, ativações, enfrentamentos diante do assombrado
(proposição X agente). Precisa-se criar uma relação – como os namorados fazem,
não é mesmo? Beijo, abraço, momentos de tristeza, corpo-a-corpo. Quero te
ouvir; desejo o não financiado (aquilo que é de direito/pertencimento), ‘’não
gratuito’’, - não passivo -, pois, diante as heterogeneidades perguntadas, em
questão, as matérias subjugadas, afirmam nossas percepções, encontros e
fricções presentes diante o (re) conhecimento de nós em participação com os
meios críticos.
Neste exercício curatorial
– instalativo, a voz em 3ª pessoal é anulada – tentativa de garantir uma
fabulação - que te aponte o caminho. Uma resposta. Não! Não é este o caminho. Aqui
O PAPO É RETO: EU, VOCÊ E NOSSOS MÚLTIPLOS formatos. Aberturas, trocas, afetos,
lembranças, associações, leituras, desdobramentos, rachaduras (sim, é necessário
se desvincular, às vezes, de nós mesmos, e nos reconhecermos nele: matéria incerta da arte); afrontar a
normatividade, duvidar das escolhas.
Procurei-me e, a partir das imagens investigadas e processos
críticos/visuais, curatoriar uma espécie de semântica visual, um descolamento do ‘’raciocínio pré-agendado’’, a
partir de figuras desconexas, justapostas em camadas sucessivas, ou até mesmas
isoladas. Essa postura colaborativa, entre pegar características opostas e
transformá-los em apontamentos encenados, no modo virtual.
A princípio, as imagens-obras de artistas diversos e da cultura
visual, me propiciaram um repertório textual e cuidador com as operações, a
saber qual rumo o ‘’desconfigurado’’, qual/quais, fio/fios desenrolariam, ou não,
a multiplicidade.
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MASSA DE PÃO
Trigo
Fermento
Ovos
Açúcar
Sal
Leite (morno)
https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/na-imprensa/comecam-as-aulas-da-sp-escola-de-teatro/
O link da reportagem logo acima, diz respeito sobre uma referencia de pão, o fazer pão no teatro. Esta ideia estava tão contaminada em mim, do fazer, junto com outros processos cênicos e práticas de vida, e dos meus interesses pela cozinha, pela massa, mistura - que na hora da escrita eu não me organizei sistematicamente para saber de onde havia partido este meu interesse por escrever uma proposição sobre pão e seus desdobramentos, nesse lugar convidativo, de autonomia, muito imbricado tmb no meu desejo pela arte-educação.
Agora em 2021, me liguei sobre esta clareza do processo. Que bom que, a partir da escrita e reflexões, consegui ativar outros lugares referenciais e do desejo.
Modus operandi
Adicione em uma bacia os ingredientes secos; trigo, fermento,
açúcar, e sal. Acrescente os úmidos; ovos e leite.
Misture-os. Envolva-os. Sinta a temperatura, cheiro, experiente
o gosto, articule a amassa – pra lá e pra cá. Dance. Relacione-se.
É necessário acrescentar mais alguma coisa? Tenha total
liberdade à descoberta.
Se a massa estiver muito mole, acrescente trigo (aos poucos) até
a mesma ficar com uma consistência boa de manusear (sem estar grudando).
Fica a escolha!
Vamos colocar esta massa para descansar, (ela precisa deste
tempo para crescer, tornar corpo, ganhar gás) para isso, cobriremos a mesma com
filme plástico ou pano de prato.
Já sofrida transformações
químicas, modelamos a massa como quisermos. Levamos ao forno.
Aqui está!
A experiência é algo que (nos) acontece e que às vezes, treme, ou vibra, algo que nos faz pensar, algo que nos faz sofrer ou gozar, algo que luta pela expressão, e que às vezes, algumas vezes, quando cai em mãos de alguém capaz de dar forma a esse tremor, então, somente então, se converte em canto. E esse canto atravessa o tempo e o espaço. E ressoa em outras experiências, em outros tremores e em outros cantos. (LARROSA, 2015, p.10)
Viviany Beleboni em performance na parada gay de
São Paulo..
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